UM DIA FELIZ
theatre play . criação de Alexandre Sampaio para o grupo de teatro da Casa Municipal da Cultura de Seia
31.5.10
6.4.10
1.4.10
31.3.10
um dia feliz
(...) Este é um espectáculo muito especial. As palavras de Beckett, aparentemente difíceis e rodopiantes, levam-nos muito longe nas imagens que produzem e nas emoções que transportam. É absurdo, é grotesco, é muito ternurento, é irónico e miserável, como se num canto fora do mundo nos encontrássemos e nos reconhecemos melhor. E é escuro, sim, porque ‘lá’ quase não há luz; essa é uma dádiva que o público oferece para que o espectáculo exista, e para que desta noite nasça um dia mais feliz.
ficha técnica
Dramaturgia, encenação e imagem de Alexandre Sampaio a partir das obras de Samuel Beckett: ROCKABY (Cadeira de Baloiço, tradução de Diogo Dória), COME AND GO (Vai e volta, tradução de Alexandre Sampaio), HAPPY DAYS (Dias Felizes, tradução de Jaime Salazar Sampaio). Interpretação de Ana Reis/Paula Pires, Catarina Meireles, Íris Tita Narciso, Margarida Laranjo, e Nuno Dias. Música de Johann Sebastian Bach (variações de Goldberg, Corrente /Partitas, Prelúdio e Fuga No. 5, Praeludium & Prelúdio e Fuga No.6, Praeludium /Um Cravo Bem Temperado). Agradecimentos a Armando Figueiredo, Gonçalo Gaspar, Flávio Santos, José Guilherme, António Correia (apoio técnico); Abel Santos, Cristina Morgadinho, José Cardoso, Luís Miguel Saraiva, Mário Lopes Bento, grupos efa de animação sociocultural de Sátão, Fragosela e S.José, (adereços).
um dia feliz
(...) Havia o desejo de partilhar mais este autor e as suas questões; após a presença de uma encenação de Peter Brook em Viseu (e estivemos lá), não pudemos resistir. Houve que ler e traduzir (o teatro de Beckett, apesar de Nobel da Literatura, encontra-se muito pouco traduzido no nosso país), escolher e centrar o trabalho numa dramaturgia, cenografia e interpretação muito própria para o que dele pretendemos, sem esquecer algumas motivações que neste grupo temos vindo a investigar, como a responsabilização criativa do público. Agora questionamos a luz, e trabalhamos sem ela, consigo.
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