31.3.10

um dia feliz


(...) Este é um espectáculo muito especial. As palavras de Beckett, aparentemente difíceis e rodopiantes, levam-nos muito longe nas imagens que produzem e nas emoções que transportam. É absurdo, é grotesco, é muito ternurento, é irónico e miserável, como se num canto fora do mundo nos encontrássemos e nos reconhecemos melhor. E é escuro, sim, porque ‘lá’ quase não há luz; essa é uma dádiva que o público oferece para que o espectáculo exista, e para que desta noite nasça um dia mais feliz.

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